A Marvel Studios soube aproveitar muito bem o Dia dos Namorados: além de revelar um novo pôster de Deadpool 3, juntamente com seu primeiro teaser lançado nos comerciais do Super Bowl, o estúdio anunciou o tão aguardado casting de Quarteto Fantástico, com Pedro Pascal, Vanessa Kirby, Ebon Moss-Bachrach e Joseph Quinn. Com um novo logo, o filme está marcado para o dia 25 de julho de 2025, um pouco mais de 2 meses atrasado que a última data conhecida pelos fãs – 2 de maio de 2025.
O anúncio veio por uma arte totalmente colorida, com os rostos dos atores estampados em cada personagem que interpretarão. Porém, a arte mostrou muito mais novidades do que o logo, o elenco e a nova data de estreia de Quarteto Fantástico nos cinemas mundiais, que inclusive já foram antecipados por insiders, o que consequentemente nos prova uma confirmação de alguns pontos sobre o enredo do filme. Venha conferir!
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Segredos não percebidos por trás da arte de Quarteto Fantástico
Alguns pontos importantes podem ser tirados dentro do super anúncio de escalação, data e logo de Quarteto Fantástico: a aparição de H.E.R.B.I.E e o visual estilo anos 60 na arte e no novo logo do filme. Assim como o elenco, a introdução do robô ajudante do Quarteto e a ideia de um filme de década já eram especuladas pelos grandes insiders de Hollywood.
Começando pela H.E.R.BI.E., o robô teve a mesma origem que da Arlequina na DC: o personagem surgiu primeiramente nos desenhos animados – mais precisamente no desenho Fantastic Four de 1978 – na tentativa de substituir o Tocha Humana na equipe, uma vez que o herói, na época, era mais popular, logo a Marvel tinha ambiciosos planos para uma produção solo, que acabou não se materializando, no fim das contas.
Na história, Reed constrói H.E.R.B.I.E. para ajudá-lo em campo, servindo como uma espécie de substituto remoto para o supercomputador do Edifício Baxter. O personagem fez muito sucesso na série, logo incrementado nos quadrinhos no ano seguinte, pelo roteirista Marv Wolfman e pelo desenhista John Byrne. A própria ideia da criação de H.E.R.BI.E veio de Stan Lee e desenhada por Jack Kirby, que faria seu último trabalho pela Marvel.
Daniel Ritchman, famoso insider que já antecipou grandes anúncios da Marvel Studios, levantou a informação dos planos da Marvel Studios em adaptar H.E.R.B.I.E em live-action em 2022, quando comentou no Twitter que o estúdio estava procurando um ator para dublar o robô, que seria feito totalmente em computação gráfica.
Sobre a estética antiga de Quarteto Fantástico, o detalhe não é à toa. Na arte, o Coisa está lendo uma revista, que pode ser facilmente percebida de uma edição da Revista Life do dia 13 de dezembro de 1963, o que finalmente explicaria que os eventos inciais do filme se passariam nessa década.
Um outro ponto de encontro foi por dedução. Kevin Feige comentou em diversas ocasiões que o novo filme não exploraria a origem dos poderes da família, visto que “muitas pessoas já sabem o básico” após os personagens terem ganhado três filmes entre 2005 e 2015, e que a produção buscará “trazer algo que o público nunca viu antes”. Fontes do We Got This Covered afirmaram, desde 2021, a intenção da Marvel Studios em estabelecer os heróis na década de 60, contemporâneos à época de grandes mentes da SHIELD, como Howard Stark e Hank Pym.
Inclusive, o site lembrou sobre um projeto visto em Homem de Ferro 2, liderado por Howard Stark, que não foi mostrado no Unverso Cinematográfico: o projeto E.X.O.D.U.S. Nele, Howard Stark, após a Segunda Guerra Mundial, concentraria seus esforços em pesquisas financiadas pela SHIELD para encontrar fontes alternativas e aplicações diferentes de energia. O conjunto faria sentido à época em que Quarteto Fantástico se passa e seria coerente a história do grupo em si, com a exploração e exposição energética singulares na trama de existência do Quarteto; ao mesmo tempo que bebe da conexão dos eventos da Marvel Studios, dando mais veemência e enriquecimento à escolha.
Dado que Quarteto Fantástico não será um filme de origem, a opção mais clara é que os personagens já estejam no Universo Cinematográfico da Marvel, tanto para economizar essas informações óbvias quanto para propor algo diferente que a Fox fez nos cinemas. Uma resposta que explicaria a ausência da Super Família na Saga do Infinito seria uma “prisão” do Quarteto durante suas jornadas intergaláticas, seguindo os mesmos moldes criativos do congelamento do Capitão América e a diferença da passagem do tempo entre o mundo real e o Reino Quântico, explorados em Homem-Formiga e a Vespa e em Vingadores: Ultimato.
Uma teoria apresentada pelos fãs é justamente usar o Reino Quântico como o motivo da viagem promovida pelo grupo, que explicaria as radiações que deram origens aos poderes do Quarteto Fantástico – vale lembrar que o M.O.D.O.K. também passou por tais transformações em Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania -, ao mesmo tempo em que focaria mais na história do grupo e no enredo – pelo fato da complexidade do Reino Quântico não ser mais novidade dentro do UCM -; e uniria os elementos do Kang, muito associado ao Quarteto, podendo ser peça-chave para o que vem por aí em Guerras Secretas.
Kevin Feige já tinha destacado que Quarteto Fantástico seria importante para a Saga do Multiverso, logo a associação do grupo com o Reino Quântico e, consequentemente, os escapes para diferentes realidades encaixaria nesse emaranhado criativo planejado pela Marvel Studios. Seja como um direcionamento melhor para o Kang ou até mesmo para apresentar um novo grande vilão da Saga: Doutor Destino.
Outro rumor, como apontado pela CBN, é que, ao invés do Reino Quântico, o Quarteto Fantástico faria sua jornada espacial rumo à Zona Negativa, um universo paralelo tão antigo quanto o nosso que foi descoberto pelo Reed Richards nos quadrinhos. O universo é composto totalmente por anti-matéria e está em fase de encolhimento, enquanto o nosso ainda está se expandindo, cuja progressão temporal também se assemelha ao do Reino Quântico, justificando a origem dos poderes e a ausência do heróis nas batalhas da Saga do Infinito.
O tema, apesar de bastante rumorizado, não deve ser adaptado em Quarteto Fantástico pelo conceito já ter sido explorado no filme de 2015. Junto com a Zona Negativa, o antagonista do filme seria o Aniquilador, que foi descartado pela Marvel em Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania.
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