[ATENÇÃO – PODE CONTER ALGUNS SPOILERS]
A nova expansão de Resident Evil Village chegou após muita expectativa, já que havia sido anunciado a muitos ciclos atrás, prometendo uma expansão da narrativa, um novo modo de jogo e novos personagens no modo Mercenários. Tudo isso foi entregue, mas atende as expectativas? É o que vamos ver!
Vamos começar pela mudança na perspectiva do jogo, que vale tanto para o modo campanha original, como para a expansão, chamada Sombras da Rose. É introduzido então o modo em terceira pessoa, bem conhecido dos fãs de longa data da franquia, mas que não dava as caras nos jogos numerados mais recentes desde o Resident Evil 7.
O jogo ser em primeira pessoa possibilita ao jogo uma nova camada de imersão, mas inicialmente foi recebido com estranheza devido aos anos e anos da franquia, que desde o seu início tinha perspectiva em terceira pessoa. Mas após o jogo ser lançado, foi um sucesso, apesar de alguns fãs mais ferrenhos ainda se incomodarem.
A sequência do jogo manteve a mesma perspectiva, dessa vez com os fãs mais “acostumados”, e caso queira saber um pouco mais do jogo e algumas curiosidades, clique aqui para ler a nossa review e clique aqui caso queira viajar com algumas teorias. Porém, ao anunciar que estava trabalhando em uma nova expansão para a história de Village, a Capcom anunciou também que a campanha original do jogo poderia ser jogada agora em terceira pessoa. Pegou muita gente de surpresa, mas atraiu os olhares daqueles que não estavam satisfeitos com o caminho seguido pela franquia.
Modo Terceira Pessoa
Após bastante tempo de anúncio, finalmente conseguimos colocar a mão nos novos conteúdos do jogo e dizer se esse novo modo de jogar é de fato interessante, e é claro, se é bem-feito né. E bom, é legal ter essa opção, mas ela não supera as expectativas, pode se dizer que é mediana, mas vou te explicar o porquê.
Para início de conversa, o sétimo e o oitavo jogos da franquia são os únicos que tem a perspectiva em primeira pessoa (sim, estou ignorando o Umbrella Corps) e recentemente, tivemos ótimos remakes em terceira pessoa no quesito animação (por isso incluo o Resident Evil 3 Remake apesar de ser um jogo no mínimo controverso). E por conta disso, temos um parâmetro de comparação visto que são jogos da mesma franquia que saíram com pouco tempo de diferença.
Levando em consideração a comparação, ele fica um pouco abaixo dos jogos da franquia, mas é claro, esse é um modo adicional, diferente dos outros jogos onde é o modo principal. Mas é possível perceber alguns detalhes legais como as roupas se mexendo enquanto o personagem anda.
Pode se dizer que é meio que uma gambiarra, pois o jogo não foi feito originalmente para ser visto nessa perspectiva. Mas esse modo em si estar presente já é um ato louvável pois é algo que vai agradar muitos dos fãs mais antigos e até fazer aqueles que já jogaram, retornarem ao jogo.
Porém, existem mais dois pontos a serem tocados: o jogo só fica em terceira pessoa quando em gameplay, as cutscenes continuam em primeira pessoa; E, diferentemente da campanha original onde o jogo era em primeira pessoa e foi liberado modo em terceira, Sombras de Rose deve ser jogada obrigatoriamente em terceira pessoa.
Sombras de Rose
A expansão da história de Resident Evil Village nos coloca no controle de Rose, a filha do Ethan, 16 anos após os acontecimentos do jogo original. A versão adolescente dela nos é apresentado ao final do jogo e um pouco da história dela é revelada, fatos como as dificuldades que ela passa por ser “diferenciada”.
Tentarei evitar spoilers para não atrapalhar sua experiência, mas para passar uma ideia geral do contexto do jogo, a Rose possui algumas particularidades por conta dos genes do seu pai, particularidades essas que a fazem sofrer alguns problemas ao tentar se relacionar com outras pessoas. E por conta disso, ela quer se livrar das suas particularidades, e para isso, ela terá que entrar na “mente coletiva” de um fragmento do mutamiceto.
Após isso, vários eventos vão se desenrolando, criando uma história que entretém do início ao fim, afinal de contas, é bem curta, tendo em média 3 horas para se concluir. É uma história interessante, mas dá uma sensação forte de reutilização do material original, tendo poucas novidades. Muitos dos cenários que se tem no jogo são apenas um copia e cola do jogo original, mas claro, continua muito belo assim como já era.
Entre as novidades que você pode esperar encontrar no jogo são novos tipos de inimigos, que tem um design original feito somente para a expansão. Existem também novas mecânicas que vão sendo liberadas no decorrer de todo o jogo, referentes principalmente aos poderes que a Rose vai adquirindo.
Vale a pena, afinal?
Além disso tudo que foi dito acima, temos também novos personagens no modo Mercenários, agora incluindo alguns dos vilões do jogo original. E levando em consideração tudo isso que foi incluído, na minha opinião, vale a pena sim, principalmente levando em consideração o preço não tão alto que está sendo cobrado. Sendo possível, inclusive, ser comprado junto ao jogo original por meio da edição Gold.
SIGA A NERDS DA GALÁXIA – Call of Duty: Modern Warfare 2 | REVIEW – Modo Campanha
Facebook Twitter Instagram YouTube Pinterest
Grapfic design is my passion.