Argylle(2024) | Filme quer empolgar, mas acaba cansando o telespectador. Entenda sem receber spoilers!
A trama de Argylle construída em parceria da Apple Tv com Universal, traz em sua proposta uma releitura de produções de Super espiões, mas, peca com plot twists (isso mesmo, no plural) desvairados e confusos.
Lutas, armas, pancadaria e danças em bailes elegantes são um dos elementos que todos pensam ao se falar em filme de Super espião. Os filmes com essa temática são uma subcategoria dentro do gênero de filmes de espionagem, que se destaca por apresentar personagens principais com habilidades sobre-humanas, tecnologia avançada e uma abordagem mais fantasiosa em comparação com os filmes de espionagem tradicionais. Esses filmes frequentemente combinam elementos de ação, aventura, ficção científica e espionagem.
Se formos fazer um checklist do subgênero de espionagem, poderíamos incluir: protagonistas carismáticos e habilidosos, tecnologia avançada, enredos elaborados, vilões extravagante e cenas de ação espetaculares. Argylle carrega com bom tom, somente dois destes pontos, com protagonistas como Sam Rockwell (Ainden) e Bryce Dallas Howard (Elly Conway) carismáticos e versáteis, além de apresentar tecnologias interessantes para a trama. Ah! Se você se interessou em assistir o filme apenas para ver o Henry Cavill ou a Dua Lipa em ação, tenho uma notícia bem desagradável para dar….
Nota: Está é uma crítica sem spoilers, a fim de não estragar sua experiência ao assistir ao filme. A crítica consiste em uma opinião do escritor e não deve ser considerada absoluta e/ou uma resposta definitiva para a sua dúvida sobre assistir ou não à obra. Sempre priorize ver para estimular o trabalho dos realizadores e desenvolver sua formação de opinião. As informações contidas na crítica já foram apresentadas em sinopses e trailers.
Argylle não é como você pensa!
A trama tem como ponto principal, Elly Conway que é uma escritora de romances e aborda a história de um agente secreto(Henry Cavill) encarregado de desmantelar um sindicato global de espionagem. Contudo, à medida que suas obras passam a refletir as operações secretas de uma organização de espionagem da vida real, a fronteira entre a ficção e a realidade começa a se desvanecer, criando uma confusão intrigante. E bota intrigante nisso!
Como havia dito, dá para contar nos dedos todas as falas de Dua Lipa (LaGrange), Henry Cavill (Argylle), Ariana DeBose e John Cena ( Wyatt). Para você ter noção, tive que fazer uma pesquisar para descobrir o nome da personagem de Dua Lipa, de tão vaga que foi sua apresentação. A impressão que passa, é que os atores foram usados para planfetar a produção, já que a participação deles é minima.
Os primeiros minutos do filme, apresentam uma breguiçe descabida até mesmo para o gênero. Falas sem naturalidade e quadradas, cenas de luta e perseguição que fazem Isaac Newton se revirar no caixão. Mas no final, nada é colocado em tela por a caso e Matthew Vaughn (Diretor) sabe que suas escolhas são cafonas e o próprio filme tenta tirar sarro disto. Confesso que no começo do longa, dei umas risadas e me diverti com a narrativa, mas depois de 1 hora assitsindo, cansei.
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Ritmo acelerado e narrativa confusa
A primeira hora de fime, posso dizer que é divertida e leve e até mesmo depois da primeira grande virada da trama, o roteiro entrega justificativas razoáveis. O problema começa quando perdem a mão nas reviravoltas. Ao todo foram SEIS plot twists, se fossem ao menos bem construídos, poderia chamar o filme de ousado, mas como não foi o caso, posso denominá-lo como afobado. A maioria das explicações são rasas e utilizam de uma conveniência vergonhosa. “Ê roterista preguiçoso!”
A participação que deixa tudo menso denso e confuso é a de Samuel L. Jackson (não vou citar seu papel, pois não foi divulgado nos trailers) entrega carisma e a clássica “vibe épica” que o ator consegue dar a qualquer filme de forma quase mágica. Em contraponto, nem o aclamado Bryan Cranston (não vou citar seu papel, pois não foi divulgado nos trailers) , consegue salvar seu papel que caí em esquecimento por conta da forma genérca que é colocado na trama.
Tratando-se de combate, Argylle tem coreografias de lutas interessantes e bem estruturadas e ao contrário de alguns filmes de ação,temos porradarias bem contextualizadas. Uma luta em específico carrega o mesmo problema de todo filme: acelarada, confusa e com uma duração excessiva, mas tem uma estética interessante de assistir
Mas, tem um bom coração!
Com todas esses pontos. Argylle possui boas intenções. é um filme que busca levar o telespectador para um entretenimento leve e épico, mas com sua duração longa e confusão narrativa, ele acaba cansado quem assite e e tenta acompanhar
Hoje, no dia de estreia do filme (01/02/24), a crítica especializada categorizou o filme em 38% no Rotten Tomatoes com 104 reviews. Confira alguns dos comentários:
E mais um adendo.. O que esperar de um filme que conseguiu deixar o Henry Cavill feio?!
E você, concorda com minha crítica? Comente aqui e vamos conversar!
Eai?!
Sou a Biazoly. Estudante de jornalismo, sou uma nerd assumida desde que me entendo por gente. Filmes, Games e HQs sempre foram meu refúgio. Amo escrever, ler e ouvir histórias que tocam pessoas (sejam essas histórias realidade ou não)
Análise
Obrigado
Agradecemos por sua análise