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Assassin’s Creed Crossover Stories | REVIEW – PARTE 1: Odyssey

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Assassin’s Creed Crossover Stories

10

Pros
  • Narrativa
  • Trilha Sonora
  • Combate
  • Direção de Arte
  • Localização
    “Lá e de volta outra vez”… Possíveis SPOILERS no decorrer dessa análise.

    Anunciado no dia 13 de dezembro e já disponibilizado no dia 14, Assassin’s Creed Crossover Stories marca o encontro de dois personagens da última trilogia dos jogos AC, que já se cruzam de formas mais sutis a um tempo. Esse novo conteúdo se trata de novas missões nos dois jogos da franquia mais recentes, Odyssey e Valhalla, trazendo novamente a vida o primeiro jogo e mantendo o segundo em evidência.

    Como essa nova história é dividida em dois jogos, faremos duas análises diferentes para cada um deles. Outra coisa que é bom salientar é que não abordaremos temas como jogabilidade, conteúdos entre outros, pelo menos não tão profundamente como costuma ser com as análises padrão. Caso tenha interesse em saber mais sobre esses itens, você pode ler a análise do Valhalla clicando aqui. E se você viu o subtítulo e pensou que teria alguma relação com Senhor dos Anéis, também não tem nada disso aqui, o significado disso é estarmos voltando novamente a um jogo que encerrou seu ciclo a um tempo. Então, Assassin’s Creed: Odyssey, vamos lá?

    Um fim para a odisseia de Kassandra?

    Se você jogou Assassin’s Creed: Odyssey, em especial as expansões do jogo (SPOILERS AHEAD) sabe exatamente como termina a jornada da Kassandra. As duas expansões desse jogo são tão importantes para ele quanto a própria campanha principal, e ainda mais importantes quando se fala de franquia.

    Em Origins, como o próprio nome diz, vemos a origem do Credo Assassino, o que torna seus personagens importantes para todo o contexto do Credo. E em Odyssey, ao final dos três episódios da primeira expansão, O Legado da Primeira Lâmina, vemos que Kassandra é uma ancestral distante de um dos personagens principais em Origins, ou seja, ele tem parte de toda a origem dos assassinos.

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    E a segunda expansão, O Destino de Atlântida, vemos novamente a Kassandra em uma nova aventura, dessa vez mais mítica e que explica bem sobre a origem dos Isus, aqueles personagens sobrenaturais da mitologia de AC. Vemos que a Kassandra, imortal em posse do Cajado de Hermes, encontra a Layla no presente e a entrega o cajado, dando fim a sua imortalidade e consequentemente a sua jornada.

    Achávamos que a história de Kassandra (ou de Alexios naquele momento caso tenha o escolhido) havia chegado ao fim, e de fato chegou, mas a Ubisoft achou que a personagem poderia render algo a mais e devo admitir que estavam corretos. A melhor parte é que esse conteúdo é gratuito e agrega muita coisa, ocorrendo antes dos eventos finais da última expansão.

    De volta a Grécia!

    Após muito tempo sem jogar o Odyssey, voltamos a Grécia e podemos lembrar o quão belo aquele mundo era, ainda mais belo agora pois no PlayStation 5, onde testamos, o jogo está rodando a 60fps, o mesmo ocorre com os Xbox mais recentes. E vemos de cara que o combate é muito mais dinâmico e de certa forma fluído que o encontrado no jogo mais recente da franquia. Por ter um cenário mais paradisíaco, vemos em Odyssey uma ampla variedade de cores que faz o jogo se manter lindo mesmo após anos de lançamento.

    E onde essa história se encaixa? Para evitar ainda mais spoilers, podemos dizer que a Kassandra, após todos os acontecimentos da campanha do jogo, talvez da primeira expansão também, precisava de um tempo de desconto, então ela vai para a Ilha de Corfu para o seu tão merecido descanso. Porém, apesar de ela querer descansar, o mundo não para e ele vai ao seu encontro com alguns velhos conhecidos.

    Então a história começa como uma busca e acaba tomando proporções grandiosas, para a franquia como um todo, mas que ainda assim tem coração, é de certa forma pessoal e é isso que me fez ficar simplesmente apaixonado por essa nova história. Não é nada muito longo, acredito que em 3 horas é possível terminar, mas tudo o que ocorre nessa história faz essas poucas horas valerem a pena.

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    Kassandra é, na minha opinião, a personagem mais carismática desses últimos jogos da franquia e seu carisma é um dos pontos altos aqui, novamente. E não só isso, pois também podemos sentir o quão pesado é o fardo que ela carrega e o quão pesado são as decisões que as pessoas tomam, não só para elas como para as pessoas que nos cercam.

    Essa primeira parte do crossover de Assassin’s Creed é um conteúdo muito bem-vindo e competente em tudo aquilo que apresenta. Resta saber se a próxima parte será tão bom quanto, visto que a(o) Eivor não chega nem perto de ter o carisma que a Kassandra tem, não tirando, é claro, seus méritos que também não são poucos. Recomento muito jogar essa nova missão!

    Assassin’s Creed: Odyssey, suas expansões e as novas missões estão disponíveis para PlayStation 4/5, Xbox One, Series S|X e PC.

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