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Zombieland: Headshot Fever Reloaded | REVIEW

Mais um da grande lista de relançamentos  chegando ao PlayStation VR2, Zombieland: Headshot Fever Reloaded traz a versão definitiva do premiado jogo para o console da Sony. Um jogo simples e divertido, que traz muita nostalgia para os de mais idade, que eu me incluo apesar de não ser tão velho rsrs.

Mas caso não tenha entendido o motivo de ser nostálgico, vou explicar. Lá em 1996 a SEGA lançava um jogo para fliperamas com temática de zumbis. As máquinas de fliperama da época tinham controles no formato de armas, e com elas, enfrentávamos hordas de inimigos. Funcionava da seguinte forma: ao iniciar a fase, enfrentávamos uma horda de inimigos, e quando todos morriam, íamos para outra sessão, onde enfrentávamos uma horda novamente e depois íamos para a próxima sessão, e assim em diante.

Zombieland Headshot Fever Reloaded

Para quem não conhece, estou falando do jogo The House of the Dead, que inclusive teve um remake a pouco tempo. Na minha época, esse jogo era muito incrível, tanto pelo controle em formato de arma que trazia uma imersão muito maneira quanto pela temática de zumbis, que na época era tão maneira quanto, além dos diferentes tipos de inimigos que enfrentávamos.

E por que Zombieland: Headshot Fever Reloaded é nostálgico? Porque ele funciona exatamente dessa forma que acabei de citar. Claro, ele tem toda uma roupagem mais moderna, assim como elementos de gameplay mais atuais que o console e o headset de realidade virtual proporciona, mas o feeling de The House of the Dead ainda está ali. Mas já que a temática permite dizer, “vamos por partes”.

Do que se trata Zombieland: Headshot Fever Reloaded?

Zombieland: Headshot Fever Reloaded é um jogo baseado nos filmes de sucesso com o mesmo nome, chamado aqui no Brasil de Zumbilândia. Obviamente se tratava de um filme de zumbis com uma violência bem explicita e caricata, um humor ácido e alguns atores que eram emergentes na época.

Tínhamos Woody Harrelson, Jesse Eisenberg, Emma Stone e Abigail Breslin, ambos que ao filmar o segundo filme já debutavam como ganhadores e indicados ao Oscar. O primeiro filme foi um daqueles filmes onde a diversão era garantida, e não à toa, os atores depois de tanto tempo e sucesso adquiridos, voltaram a atuar num filme que não se levava nem um pouco a sério.

Dito isso, Zombieland: Headshot Fever Reloaded também em nenhum momento se leva a sério, e isso é muito bom porque se torna ainda mais divertido. Como já dito, ele se assemelha muito estruturalmente com o The House of the Dead. No seu modo principal, vamos de sessão em sessão matando hordas de zumbi até terminarmos a fase.

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O jogo não tem uma história em si, mas ele nos dá um objetivo que dá uma razão para fazermos tudo isso que fazemos. Nosso personagem enfrenta alguns zumbis e cria um certo gosto por isso, mas suas armas explodem e quando estamos prestes a morrer, somos resgatados pelos protagonistas do filme.

Conversa vai, conversa vem, decidimos participar do Zombieland Invitational, uma espécie de evento onde as melhores mortes de zumbis são premiadas, para quem assistiu o filme, é semelhante a morte de zumbi da semana. E com esse objetivo, Tallahassee, Columbus, Wichita e Little Rock decidem nos treinar para nos prepararmos para o evento. E com isso, temos os níveis do jogo.

Como o jogo funciona?

Cada personagem representa um nível do jogo no modo principal e cada um desses níveis nos disponibilizam o acesso a três fases. Cada uma das fases possuem um tema específico e cada uma delas tem quatro objetivos adicionais. É um jogo 100% arcade, e esses objetivos adicionais estão quase sempre relacionados a bater as fases em um tempo ‘x’, fazer um ‘x’ combo, destruir determinado e finalizar a fase.

Apesar de parecer apenas um objetivo bônus, esses objetivos adicionais são muito importantes pois para ir de um nível para o outro, é necessário acumular uma quantidade específica de pontos que são obtidos ao completar os objetivos bônus. Ou seja, finalizar a fase apenas não possibilita passar de nível.

Completar os níveis ao mesmo tempo que é divertido, pode ser desafiador. Primeiro que independente dos inimigos, sejam dos mais fracos aos mais fortes, é necessário apenas um golpe para nos matar. E segundo que para liberar o nível Pro, é alcançar todos os objetivos adicionais de todas as fases anteriores, o que requer um grande número de tentativas. E só após isso tudo que vamos para o Zombieland Invitational.

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Uma das novas features que o PlayStation VR2 traz é o rastreamento ocular, e Zombieland: Headshot Fever Reloaded o utiliza de maneira bem interessante. Como dito, o jogo tem fases e segue aquela linha de enfrentar horda e avançar. Porém, entre uma sessão e outra, avançamos algumas pequenas áreas de transição. Esse avanço acontece quando olhamos diretamente para alguns pontos destacados no chão. Basta apenas olhar que o personagem se movimenta automaticamente. E no menu isso também é utilizado para a seleção dos itens que lá se encontram.

O modo principal funciona basicamente assim. Selecionamos a fases, a superamos e completamos os desafios adicionais, ultrapassamos os níveis de treinamento e finalmente vamos para o Zombieland Invitational. Mas o jogo ainda tem um modo de jogo adicional, onde praticamos tiro ao alvo tradicional com stand de tiros.

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Os outros itens de menu são referentes a um tipo de gunsmith e uma galeria de achivements. No gunsmith podemos fazer upgrades nas armas que utilizamos, sendo uma principal, que geralmente é alguma pistola e uma arma especial. Nas runs que fazemos, a arma principal tem munição infinita, sendo apenas necessário recarregar e atirar. A arma especial também funciona assim, com a diferença de que a quantidade de munição é limitada. Por meio do gunsmith também é possível selecionar alguns perks adicionais que dão alguns status bônus, além de ser possível personalizar algumas armas. Já achivements são apenas alguns troféus que podemos colecionar realizando algumas proezas no decorrer das fases.

É um jogo de zumbi, ou seja, o ponto principal do jogo são os zumbis e aqui temos diversos tipos de zumbis, dos mais variados possíveis. Temos os zumbis comuns que se apresentam em posições diversas, temos os zumbis que correm, os zumbis tanque, o zumbi gritador, e alguns mais exóticos como um zumbi torcedor que deixa os outros zumbis fanáticos, um zumbi que arremessa itens inusitados em você, entre outros.

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Cada um dos zumbis tem sua própria barra de vida, e para derrota-los basta atirar em qualquer parte do corpo até que a barra de vida chegue a zero. Atirar na cabeça dá um dano bônus e se a cabeça estourar no processo, o tempo fica mais lento. Com o tempo lento, se continuarmos a atirar nas cabeças e destruí-las, a barra de bônus vai se acumulando.

Vale a pena?

Um dos problemas crônicos do VR é que muitos jogos não estão em português do Brasil, e aqui o caso não é diferente, porém, aqui não faz tanta diferença. É um jogo bem arcade, com visual cell shading e uma história praticamente nula. É possível que você perca uma informação ou outra de contexto, mas em gameplay nada afeta.

O jogo aposta em diversão e é isso que ele entrega, não é um jogo longo, mas possibilita jogar horas e horas sem nem se cansar, e acredito que seja um jogo muito divertido de se jogar com os amigos. Dito isso, não é um jogo essencial para se ter na sua biblioteca, mas se quiser diversão, nesse jogo você vai encontrar sem sombras de dúvida.  

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Zombieland: Headshot Fever Reloaded

7.5

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