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Horizon Forbidden West: Burning Shores | REVIEW

Horizon Forbidden West foi lançado a pouco mais de um ano atrás, exclusivamente para PlayStation 4 e 5 e foi um estouro. O jogo não era daqueles que agradaram a todos os públicos, mas se tem uma coisa que ele faz bem é o seu visual, e isso não tem discussão.  O jogo era lindo, independente de onde ele estivesse. É claro, não é só o visual que define o jogo.

Ele é um dos poucos casos que uma sequência consegue ser maior e melhor em todos os sentidos que o jogo anterior. Esse novo jogo tinha além de seu visual incrível, uma jogabilidade bem mais responsiva e divertida, um mundo maior e mais diverso, novas habilidades, novos inimigos, novas tribos, novos personagens cativantes e evoluía a lore do jogo de uma forma surpreendente.

Assim como no primeiro jogo, o segundo lançou em um momento de concorrentes sem precedentes, que foram o Zelda: Breath of the Wild e o Elden Ring, respectivamente, que o fez ficar um pouco apagado, tanto para o público quanto em relação a premiações. Mas mesmo com esse cenário, o jogo teve um grande sucesso de vendas, que nos trouxe até aqui com sua nova DLC.

Ilhas Ardentes

Seguindo os caminhos do primeiro jogo, que teve a DLC Frozen Wilds, Horizon Forbidden West trouxe ao mundo sua DLC Burning Shores, que assim como no primeiro jogo, nos trouxe uma gama nova de conteúdos e horas de diversão, além de um certo encantamento. A expansão foi anunciada de forma mais tímida, mas com a proximidade do lançamento, a divulgação foi aumento de forma gradativa.

Nessa nova aventura da Aloy, iremos explorar uma Los Angeles pós apocalíptica, chamada agora de Ilhas Ardentes, cheia de novos desafios e lugares para explorar, além de alguns deslumbres de lugares conhecido de seu distante passado (nosso presente). Temos um novo mapa para explorar, que pode se dizer que tem mais ou menos ¼ do tamanho do mapa original.

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Esse novo mapa dá a sensação de que o jogo está ainda mais bonito que o mapa do jogo anterior, e isso se dá pelo fato de que nele, temos muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo. Para qualquer lado que olhamos, alguma coisa acontecerá, sejam algumas animações ou efeitos de partículas, e isso tudo de forma muito fluida, sem travamentos ou quedas de frame. Mas não é só isso…

Umas das coisas que faz a franquia Horizon ser única, além de seu mundo, são as criaturas que encontramos nele. E essa DLC nos apresenta algumas novas criaturas, tão impressionantes quanto as que já conhecíamos, além de nos possibilitar enfrentar uma que antes só habitava o nosso imaginário.

Além disso, ganhamos novas maneiras de enfrentar essas criaturas também, pois é adicionado ao jogo um novo tipo de arma bem único e novas habilidades bem diferentes das que possuíamos no jogo original. Além disso, um novo tipo de montaria também é apresentado na forma de um novo robô voador que possui a capacidade de atravessar ambientes aquáticos também.

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Uma nova aventura da Aloy (AVISO: Contém spoilers do jogo original)

Que o jogo possui novos conteúdos, já ficou claro, mas nada disso seria suficiente sem algo para dar contexto a tudo isso. E isso nos leva a uma nova aventura com a Aloy que se inicia após Sylens rastrear um Zenith que havia sobrevivido a batalha do jogo anterior. Esse Zenith se chama Londra, e é claro, é o vilão desse pequeno arco que jogamos, interpretado pelo Sam Witner, conhecido por Days Gone e Star Wars The Force Unleashed, e mais recentemente The Callisto Protocol.

Só pelo fato de ele ser um Zenith, já fica um sinal de alerta, e no caso do Londra, ele é uma espécie de Elon Musk daquele mundo, e possui uma mentalidade que o torna bem mais perigoso que os outros Zenith. Mas não estaremos sozinhos nessa jornada, teremos a ajuda de uma nova aliada Quen, chamada de Seyka.

No decorrer dessa jornada, conhecemos mais sobre a cultura dos Quen, desenvolvemos nossa relação com a Seyka e descobrimos os planos do Londra, e o que o motiva a fazer o que faz. Assim como nos dois primeiros jogos, é uma história que possui uma certa complexidade e que nos prende do início ao fim, e quando chegamos mais perto do final, temos uma batalha que é de encher os olhos.

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Burning Shores vale a pena?

Uma das coisas que o jogo fez, e que gerou algumas críticas, é o fato de que o jogo vai sair apenas para o PS5, mesmo que o jogo original esteja disponível no PS4. E após jogar a DLC, tenho a sensação de que foi a escolha correta e que é totalmente plausível. Como disse, existe uma batalha de uma proporção incrível.

São algumas horas de conteúdo que em minha opinião não se torna cansativa em nenhum momento. Os personagens são bem desenvolvidos assim como a relação entre elas, além de todos os novos conteúdos me faz pensar que sim, vale muito a pena esse novo conteúdo, que além de entreter, desenvolve e dá novas peças para o futuro da franquia.

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Horizon Forbidden West: Burning Shores

8.4

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