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Far Cry 6: Pagan – Controle DLC | REVIEW

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DLC Far Cry 6 - Episódio 2: Controle

9.6

Prós
  • Narrativa
  • Combate
  • Direção de Arte
  • Localização
Contras
  • Trilha Sonora

A segunda parte dos conteúdos pós-lançamento de Far Cry 6 segue o mesmo layout da primeira parte, aprimorando alguns aspectos e corrigindo outros, tornando a experiência mais satisfatória

Far Cry 6 foi lançado em outubro de 2021 e antes mesmo do seu lançamento, foram anunciados diversos conteúdos pós-lançamento, o que já é uma prática normal se tratando de Ubisoft. Como é de costume da franquia, os novos conteúdos apresentam um mundo mais lúdico e dessa vez o foco foram os vilões de jogos anteriores, que são o ponto central em quase todos os jogos da franquia.

O primeiro DLC foi focado no Vaas Montenegro, esse que é talvez o vilão mais icônico da franquia. A DLC tinha uma estrutura roguelite que tem muitas qualidades e alguns defeitos, se quiser saber melhor sobre, clique aqui. Continuando o cronograma das DLCs, agora no dia 11 de janeiro, será lançado a segunda parte de três, dessa vez, focado no vilão de Far Cry 4, Pagan Min. Desde já, gostaria de agradecer a Ubisoft por ter nos enviado o jogo e o conteúdo pós-lançamento com antecedência. Então, vamos partir para o jogo em si.

Como dito anteriormente, esses dois conteúdos já lançados seguem uma estrutura roguelite, mas caso não saiba do que se trata, vou dar uma breve explicação. Roguelite é um gênero de jogo onde temos que terminar o jogo inteiro numa única jogada, caso perca ou morra, será necessário reiniciar do zero o jogo, e assim aconteceu no primeiro DLC de Far Cry 6 e continua a ser assim nesse segundo.

Dessa vez, estamos no controle de Pagan Min, ditador de Kyrat e o principal vilão de Far Cry 4. Quando o jogo original foi lançado e fomos apresentados ao Pagan Min, percebemos que existia uma linha entre o bom e o mal no personagem. Diferentemente do que acontecia com o Vaas, que teve motivos para ser o que é, mas era sempre mal, Pagan transmitia um sentimento mais dubio, a ponto de em quase todo o jogo não querer a morte do Ajay, protagonista de FC4.

Essas duas partes do vilão são transmitidas de forma bem estruturada nesse novo conteúdo. Novamente, temos como objetivo recuperar três fragmentos de um item espalhados pelo mapa, e para isso é necessário superar diversos desafios, não apenas para coletar esses fragmentos como também para ter acesso a novas armas e habilidades.

Ao derrotar os inimigos, abrir baús e concluir alguns desafios, conseguimos “dinheiro” que pode ser utilizado para comprar armas e liberar habilidades permanentes, após morrer, perdemos o dinheiro adquirido na jogada atual, como ocorre também na primeira DLC e como é comum no gênero em si. Tudo isso, novamente, já foi explicada anteriormente, e você pode conferir clicando aqui.

FAR CRY 6

Os fragmentos dessa segunda DLC formam uma máscara com o rosto de Pagan Min, chamado de Pagan Min perfeito. A história desse conteúdo é basicamente a de Pagan buscando reunir a sua amada família novamente, tal qual ocorre no Far Cry 4, porém, temos alguns desafios que tentam nos impedir de concluir.

Uma coisa que foi introduzida nessa segunda parte e que faz diferença na história é que, além dos desafios que já encontrávamos na primeira parte, como desafios para liberar novas armas e para conseguir mais dinheiro, foi introduzido uns “desafios” menos desafiadores, que tem como foco puramente o enredo, e isso traz uma imersão maior ao jogo, nos insere melhor na história e a existência desses momentos nos faz querer explorar melhor o cenário, para descobrir os segredos que ele esconde.

A estrutura do mapa também é um pouco diferente, mas visualmente é muito diferente. Como é de costume na franquia, cada jogo se passa em determinada área do mundo, cada uma muito característica e essa região em si é bem diferente do conteúdo anterior. Se na DLC anterior, tínhamos muito mais cores do que o jogo atual, aqui temos ainda mais cores. Não apenas vemos mais cores no mapa, como também nas armas, que são todas personalizadas.

Bom, em relação ao gameplay, é tudo muito Far Cry. Primeira pessoa, podemos atirar, correr, pular, utilizar arpeis, wingsuits e paraquedas, mas teve foi introduzido algo na gameplay que dá uma dinâmica legal. No jogo em si, temos ciclos de dia e noite, mas na DLC anterior isso não acontece.

Nessa segunda parte, temos o ciclo de dia e noite, porém, quando anoitece, tudo fica mais complicado. Isso porque a quantidade de inimigos aumenta consideravelmente, e não apenas isso, temos também alguns novos tipos de inimigos para nos “atrapalhar”. Uma inclusão interessante e que faz uma boa diferença.

FAR CRY 6

Novamente, temos níveis mentais, e a cada novo nível, aumenta a dificuldade do desafio geral. Mas na primeira jogada, senti que o jogo está um pouco mais fácil que o conteúdo anterior, sendo mais complicado de morrermos já que os inimigos causam menos dano.

Assim como acontece antes, ao recuperarmos todos os fragmentos, temos que correr de uma névoa mortal, como acontece nos battle royales, e no primeiro DLC, achava meio quebrado pois, dependendo de onde começa, pode ser muito complicado sair por conta dos cenários o que tornava a experiência um pouco frustrante. Porém, isso foi corrigido aqui, nos dando um tempo maior para conseguirmos escapar.

Ao final do conteúdo, que não é tão longo, considero que tem o tempo ideal, acredito que essa segunda DLC supera em quase todos os quesitos o conteúdo anterior. A jogabilidade está mais dinâmica, o cenário mais bonito e agradável, a história mais bem estruturada e mais interessante. Para aqueles que adquiriram a Season Pass, é totalmente recomendável jogar essa segunda DLC pois agrega e muito a experiência de jogo.

Far Cry 6 e suas DLCs estão disponíveis para Playstation 4 e 5, Xbox One, Series S|X e PC.

*Key cedida para análise.

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