Dawn of Ragnarok trás uma nova versão de Odin, chamada de Havi, o Pai de Todos. Havi é uma versão mais emotiva do que a que conhecemos originalmente de Odin, e isso é presente durante toda a expansão.
Havi está na jornada de resgatar o seu filho, Baldur, capturado pelos muspelitas. Havi já demonstra sua fragilidade e emoção ao deixar claro que acabaria com os Muspelitas, Svartalfheim e até mesmo o restante dos nove reinos, incluindo Asgard caso fosse necessário para salvá-lo.
MUNDO
A região de Svartalfheim é simplesmente linda, trazendo penhascos de ouro, estruturas belíssimas criadas pelos anões e é claro, muitos anões por todo o mundo.
Tudo isso com as lindíssimas raízes da Yggdrasil ao fundo, lembrando até um pouco com o cenário do recente Elden Ring.
Há também uma notável diferença comparado ao jogo base na construção dos cenários, pois a repetitividade nesse quesito diminuiu bastante, além de que o mundo é notavelmente mais sombrio do que nos outros conteúdos.
Entretanto, assim como a própria narrativa descreve, nem sempre obteremos o resultado que desejamos, e isso reflete nas atividades do mundo, que acabaram sendo mascarados por outros nomes e visuais, mas sendo desenvolvidos e propostos ao jogador da mesma maneira que nos outros conteúdos.
TRILHA SONORA
Tensa, aventureira e que te deixa imerso no universo. Dawn of Ragnarok trás uma eximia trilha sonora, melhor que do jogo base e todos os conteúdos previamente lançados.
A trilha sonora é arrepiante e faz você se sentir realmente na pele de Odin, no mundo dos anões e com um dever, salvar o seu Filho.
GAMEPLAY
Mantendo a mesma essência do jogo base, entretanto, com algumas adições que são muito bem vindas. A Extrai-Hugr trás novos poderes para Eivor, ou melhor, Havi.
Com a Extrai-Hugr é possível você se transformar em um Corvo que basicamente teletransporta Havi até outro lugar, ou até mesmo assassina algum inimigo.
Também é possível se transformar em um muspelita permitindo que você entre no meio da multidão ou seja imune ao fogo, assim como muitas outras habilidades que você poderá descobrir com o decorrer da expansão.
VALE A PENA?
O conteúdo principal não é tão grande como o esperado, dito que os rumores especulavam cerca de 40 horas de jogo, entretanto, há muito para ressaltar nele.
O mundo, a trilha sonora, é tudo muito bem incorporado e faz você se sentir na pele de Odin, entretanto, no final das contas é tudo mais do mesmo.
Me encantei com o mundo à primeira vista, mas me desencantei ao perceber que eu apenas estava jogando o mesmo jogo por mais de 100 horas, e não havia nada que realmente me motivasse igual as expansões de Immortals: Fenyx Rising fazem, por exemplo.
Immortals: Fenyx Rising trás expansões muito distintas uma da outra e do jogo base, e isso é muito diferente do que acontece em Valhalla, onde você se sente o tempo inteiro no mesmo jogo.
Eu me diverti ao jogar Dawn of Ragnarok? Sim, eu me diverti e muito, o mundo trás inúmeros mistérios, um visual que conseguiu finalmente se diferenciar da Inglaterra, mas eu não acho que o valor seja justo.
Se você gostou de Assassin’s Creed Valhalla e principalmente das missões em Asgard, esse com certeza é um conteúdo feito para você, mas se acalme, espere uma promoção e aproveite o que talvez possa ser o melhor conteúdo do jogo até o momento.
Confira nossa review de Assassin’s Creed: Valhalla clicando aqui!
Dawn of Ragnarok já está disponível para todas as plataformas!
*Key cedida gratuitamente para review.
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Colunista, Reviewer e Streamer da Nerds. Apaixonado por Jogos, Filmes e Séries, mais especificamente apaixonado por Assassin’s Creed e Harry Potter.
19 anos e um milagre aconteceu.
Twitter: @otaldomarcosh
Dawn of Ragnarok
Prós
- Trilha Sonora
- Novas mecânicas de gameplay
- Cenários se distanciam da Inglaterra
Contras
- Sentimento de estar jogando a mesma coisa
- Atividades secundárias que foram apenas mascaradas
- Expansão não faz parte do Season Pass
- A duração da história não faz jus ao valor, e as secundárias servem apenas para preencher