Dragon Ball Z: Kakarot | Review

Dragon Ball Z: Kakarot também foi jogado pela equipe gamer da Nerds da Galáxia e iremos dar o veredito sobre o jogo, confira agora a análise!

Dragon Ball é um tema que de certa forma está saturado, não por ser algo cansativo ou chato, e sim por além do anime ter inúmeros episódios nas telinhas, vários jogos contaram a mesma história inúmeras e inúmeras vezes, e isso para jogadores que são fãs do anime é fácil de encarar, mas e para quem não é tão fã assim, será que também é? Confira agora a nossa breve análise do jogo.

Dragon Ball Z: Kakarot é um jogo encantador e principalmente nostálgico para os inúmeros fãs da série, porém o jogo não tem uma proposta tão inovadora, o jogo se trata nada mais nada menos do que um jogo de Aventura e Luta, e que para melhorarmos nossos personagens precisamos fazer um certo Grinding. Este grinding seria a coleta de Orbes que está presente em todo o mapa, seja nas áreas de terra e mar, também enfrentando alguns inimigos que aparecem para te atrapalhar e alguns chefes para derrotarmos.

O jogo possuí uma aba de comunidade que é basicamente uma árvore da família – porém não exatamente da família -, conforme vamos progredindo no jogo nós iremos ganhar vários emblemas de personagens, seja eles de amigos que nos ajudou – ou que ajudamos -, inimigos que derrotamos e por aí vai, para encaixarmos esses emblemas nessa árvore temos várias categorias divididas por abas, por exemplo: Culinária, Aventura e etc. Cada emblema tem uma especialidade para uma certa árvore e também uma sub-especialidade onde mostra que se linkarmos um certo emblema com outro certo emblema, ele nos concederá uma vantagem específica, assim deixando nós muito mais forte.

Além disso, Dragon Ball Z: Kakarot incluí algumas diversões opcionais como por exemplo a opção de pescaria – com o rabo -, algumas missões secundárias onde devemos coletar algum item que certo personagem perdeu ou então derrotar inimigos que estão atazanando aquele personagem, e também treinamentos para conseguirmos poderes/super poderes diferentes para o combate. Lembrando que o jogo tem um sistema de Skill Tree onde podemos desbloquear as habilidades com as Orbes que conquistamos voando pelo mapa.

Um ponto negativo que devemos destacar é o fato do jogo não ser exatamente um jogo mundo aberto, e talvez nem semi aberto, o jogo consiste em áreas (bem grandes por sinal) onde podemos voar – ou caminhar – para pegarmos orbes, concluir missões secundárias, pescar, ou até mesmo fazer missões principais, porém nada mais que isso, caso você queira ir pra certos lugares, devemos ir no mapa do mundo e teleportar para lá já que nem todas as partes do mapa são interligadas. De certa forma temos poucas opções do que fazer no mapa e isso depois de algumas horas de jogo começa a dar aquela grande sensação de repetição, e é o momento onde você só pensa em “Rushar” até o fim da história (que caso você seja fã de Dragon Ball Z você já conhece-a muito bem).

Já um ponto super positivo que precisamos destacar é a direção de arte do jogo, onde temos belas cutscenes, além de um visual bem colorido ao jogo e uma incrível trilha sonora tocando de fundo onde temos as músicas originais do anime, além de uma dublagem maravilhosa com os dubladores oficiais de Dragon Ball.

Caso você seja fã de Dragon Ball, é um jogo totalmente recomendável a você, mas caso você não seja, não passa de um jogo monótono e que faz você apenas querer terminar ele logo após algumas horas, um jogo que podemos comparar com Dragon Ball Z: Kakarot é Crackdown 3 lançado no início de 2019 para Xbox One e PC, onde você também havia poucas coisas para se fazer no mapa, também ficava pegando orbes para melhorar seu personagem, além de ter missões secundárias idênticas uma as outras e um mundo aberto vazio.

Dragon Ball Z: Kakarot já está disponíveis nas lojas para Xbox One, PS4 e PC.

Marcos Henrique

Colunista, Reviewer e Streamer da Nerds. Apaixonado por Jogos, Filmes e Séries, mais especificamente apaixonado por Assassin’s Creed e Harry Potter.

19 anos e um milagre aconteceu.

Twitter: @otaldomarcosh