Firewall Ultra é mais um jogo FPS em realidade virtual que chega para o PSVR2, dessa vez exclusivamente para os óculos de realidade virtual da Sony. Sendo o sucessor de Firewall Zero Hour, este novo jogo se trata de um jogo de tiro em primeira pessoa mais tático do que encontramos em outros jogos como PAVLOV.
Mas apesar de ter essa cara mais tática do que em outros jogos, ele simplifica algumas coisas que faz com que o jogo seja mais dinâmico, e na minha opinião, o torna bem mais divertido. Mas vamos falar sobre isso mais à frente.
Do que se trata Firewall Ultra?
Como já dito, Firewall Ultra é um shooter em primeira pessoa, o famoso FPS, com foco única e exclusivamente no multijogador, seja em modo coop ou em modo PVP. Mas apesar de serem modos conhecidos em termos de jogos de tiro, aqui funciona um pouco diferente.
O jogo é desenvolvido pela First Contact Entertainment, mesmo estúdio que desenvolveu o Zero Hour e o Solaris que é um jogo mais desconhecido. E é publicado pela própria PlayStation, o que traz desde já alguns benefícios.
O primeiro deles é que podemos esperar um investimento maior no jogo, o que possibilita um visual mais interessante e a utilização de algumas “features” que só o PSVR2 tem. E o segundo benefício é o fato de o jogo estar totalmente localizado em nossa língua nativa, isto é, com legendas e dublagem.
Dito isto, como o jogo funciona?
É um jogo de tiro, então obviamente, podemos trocar tiros com inimigos controlados pela máquina e outros players. Para isso, temos um arsenal recheado de armas, dos mais variados gostos, seja armas de longo, médio e curto alcance, além de alguns arremessáveis e da boa e velha faca tática.
As armas podem ser adquiridas com o dinheiro do jogo e é possível personalizar cada uma delas. Podemos também personalizar predefinições, meio que o kit que iremos para a missão, e assim, ficar mais preparado para os diferentes tipos de mapas que o jogo possui.
Mas as armas não são as únicas coisas que fazem a experiência do jogo mudar, temos também a capacidade de escolher jogar com cinco diferentes agentes. Visualmente eles são diferentes, é claro, mas em termos de jogabilidade, eles também possuem algumas diferenças que fazem novamente o jogo se tornar mais dinâmico.
Quais são os modos de jogo?
O jogo possui um total de dois modos de jogo, o que, sejamos sinceros, é bem pouco para um jogo multiplayer de tiro. Mas ainda assim, o jogo consegue manter a diversão por muito tempo, isto principalmente pois ele tem um fator mais tático, além do bom e velho tiroteio.
Temos o modo cooperativo e o modo PVP, mas em ambos os modos, temos alguns objetivos a cumprir. Por exemplo, no modo cooperativo, temos que localizar um tipo de roteador, que nos dá a localização de alguns notebooks espalhados pelo mapa. Esses notebooks servem como aquela conhecida “bandeira” que temos em diversos FPSs, do qual temos que capturar e assegurar a área.
E após realizar estes objetivos, temos que escapar do cenário. No modo PVP, temos basicamente a mesma linha de jogo, do qual quatro jogadores precisam capturar estes notebooks e fugir, enquanto os outros players inimigos precisam impedir que isso aconteça.
Mas não é só notebooks, ok? Temos alguns outros tipos de objetivos que podemos concluir no jogo. E para isso, podemos criar estratégias em equipe para atacar e estratégias para defender, que incluem ferramentas para bloquear portas etc. E aí temos o clássico melhor de três, e com cada rodada, mudamos o lado.
Recursos do PSVR2 e performance
Sendo um exclusivo do PSVR2, temos muitos dos recursos dele utilizados em Firewall Ultra, e eles podem ser bem personalizados. Temos o rastreamento ocular que aqui é mais utilizado do que nunca. Já vi ele sendo utilizado em alguns jogos como o Horizon Call of The Mountain, mas se limitava apenas ao menu. Em Firewall Ultra, o recurso é utilizado até mesmo no gameplay, seja para trocar as armas ou até mesmo para destacar os objetivos no mapa.
E temos aqueles recursos que ajudam muito na imersão, como a resposta tátil, que vale tanto para os gatilhos adaptáveis, a resposta tátil do headset e a do próprio controle, além da detecção de toque do controle. Mas além disso, temos uma ótima implementação do Tempest 3D, que é bem melhor representado com fones de ouvido compatíveis.
Em relação as armas, temos uma simplificação como disse mais no início. Isto pois, diferente de alguns FPS como o Pavlov e o Resident Evil, onde para recarregar, precisamos fazer o movimento de tirar o pente de munição, pegar a munição no bolso, depois colocar de novo e destravar a arma, no Firewall Ultra, com o apertar de um botão, já faz todo o processo.
Simplicidade no gatilho
O que para mim é muito melhor, confesso que acabo me perdendo ao recarregar as armas. E isto também vale para trocar as armas, arremessáveis e a faca. Nesse quesito, tudo funciona muito bem, e é muito dinâmico.
Mas em termos de performance, o jogo está longe da perfeição. Primeiro pelos personagens vistos em tela, que estão quase sempre bugados, o que é compreensível pois os movimentos são decorrentes dos movimentos dos jogadores. Porém, apesar disso, não lembro de ter visto desta forma em outros jogos, mas posso estar enganado.
E apesar de ser um problema que não faz muita diferença na prática, tive algumas experiências de crash no jogo, e não foram poucas. Algumas em momentos de mais ação e outras em momentos que nada estava acontecendo. E por ser um jogo online, isso incomoda bastante pois perdemos todo o XP que adquirimos durante a partida.
Valeu a pena?
Ao final do dia, o jogo é bom, divertido a ponto de me fazer não querer sair do jogo. E apesar dos problemas de performance que o jogo possui e da pouca variedade de modos, não atrapalhou em nada o jogo em termos de diversão.
Ele tem um visual bem agradável, uma imersão sonora muito boa e utiliza muito bem os recursos que o PlayStatio VR2 tem. Valeu as horas gastas, apesar de o sistema upgrades serem meio demorados. Curti muito!
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