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The Signifier Director’s Cut | REVIEW

The Signifier Director’s Cut te coloca em uma busca por respostas, confira a review:

A vice-presidente de uma grande empresa é encontrada morta. Quando ela morreu e como ela morreu não se sabe e seu objetivo é descobrir o máximo de informações que puder para solucionar esse mistério. Essa é a premissa do The Signifier, porém o jogo vai além de apenas a investigação de um assassinato.

O jogo se passa num período futuro, onde a tecnologia evoluiu a ponto de ser possível guardar todo o cérebro de uma pessoa em um objeto semelhante a um HD. E assim aconteceu com a Johanna, seu cérebro está armazenado dentro desse dispositivo de armazenamento e o por meio dele, o protagonista Russell vai acessar as memórias e sonhos dela por meio do Dreamwalker, e é aí que o jogo brilha.

Screenshot The Signifier

A jogabilidade é bem simples, se trata de um jogo com perspectiva em primeira pessoa onde é possível andar, correr, interagir com objetos, fazer ligações e conversar com uma inteligência artificial. Apesar da simplicidade, existe um fator determinante que eleva a experiência do jogo, a sua variação. Existe uma grande variedade de cenários totalmente diferente uns dos outros além de que um cenário específico pode também sofrer alterações.

Semelhante com o que acontece com o jogo The Medium da Bloober Team, é possível alterar entre duas realidades quando se está acessando uma memória. Essas realidades são chamadas de estado objetivo e estado subjetivo. Além disso é possível alterar a linha do tempo e ver as alterações no cenário em tempo real. Em alguns momentos é bem impressionante e mostra a dedicação do Playmestudio em entregar um jogo que esteja além do habitual.

Screenshot The Signifier

A história do jogo é outra coisa que parece ter bastante variações. Do mesmo jeito que costuma acontecer em RPGs, é possível selecionar respostas diferenciadas para os diálogos do jogo. E falando em diálogos, o que esse jogo mais tem são diálogos, mas apesar disso, eles não parecem que estão apenas jogados ali. Alguns diálogos podem alterar o rumo da história e até desbloquear missões secundárias, que também alteram a história e o final.

Por meio dos diálogos também conhecemos mais do protagonista assim como suas relações interpessoais. Isso adiciona uma camada que possibilita se identificar melhor com o personagem. Existem momentos em que personagens “aleatórios” aparecem para conversar e apesar de no momento parecerem ter surgido do nada, trazem um pano de fundo extra para o protagonista.

Aspectos Técnicos

Uma coisa importante que esse jogo tem e que hoje em dia muitos jogos AAA não trazem é a localização em português do Brasil. Ocorre umas falhas em alguns momentos no decorrer do jogo mas isso não tira o mérito de estar disponível a localização.

Em questões gráficas, o jogo é bem bonito dada as devidas proporções. Porém, não é muito personalizavel sendo possível apenas alterar a resolução, a qualidade gráfica que é dividido em baixa, média e alta, ativar e desativar o VSYNC e o Motion Blur. Em todas as resoluções, a taxa de quadros é travada em 60fps por padrão.

Screenshot The Signifier

Director’s Cut

A versão testada do jogo foi a Director’s Cut, cujo código nos foi enviado antecipadamente para teste. Essa versão chega para PCs no dia 22 de abril com a promessa de chegar futuramente no Mac e nos consoles PlayStation e Xbox da geração atual e anterior.

Essa nova versão traz além de melhorias gráficas e de performance, novos elementos narrativos (memórias, diálogos, três finais extras e um epílogo). Aqueles que já possuem uma cópia do The Signifier poderão receber um upgrade para a nova versão gratuitamente.

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